domingo, 23 de agosto de 2015

DESUMANIDADE

Quando vais deixar teus filhos sorrir
A inocente presa da desumanidade
Em arame farpado o triste sentir
O rosto molhado da prisão da liberdade

Que espiritual desordem gere o mundo
De lágrimas escorraçadas e fugidias
O coro sentido pranto dócil profundo
Do êxodo humano em naufrágio de dias

As mãos dos deuses acorrentadas
Ao delírio dos homens meiga insanidade
Quando vão parar de afundar vidas inocentadas

São sorrisos que é preciso trocar por dor
Derrubar o arame farpado da infelicidade
Repartir abraços de carinho e de amor
...

musa

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