ENOLA GAY
Não posso
mudar-te o nome
Não ha
poema que cante o teu silêncio
Não deve
haver rosa assim a desabrochar
Nem sede
de vingança ou pão que mate a fome
Ou
lagrimas de aço ficando por chorar
Ou
lanternas de papel que ardam como flores
Ou sinos
que emudeçam o mundo de tanto repicar
Nem
sombras sobre o chão tombando como dores
O
sofrimento em vão para não mais esquecer
O grito
de uma nação que clama por viver
A rosa
assassina desabrochando a memória
O dia em que
a menina correu para a história
Em passos
de desumanidade
Abrindo
os braços para a vida
A flor da
insanidade
Nunca
será esquecida
...
musa
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