Frágil
ser entre as vagas, adormecida
Como se
mar fosse aconchego abraço
Azul como
as lágrimas desta vida
Em
maresia espraiada de cansaço
As vagas
uma a uma corda de saltar
Sorrisos
de espuma em luz cintilante
Fazem os
seus cabelos ao vento voar
Trazidos
sonhos de uma terra distante
A menina
do mar parece de longe miragem
Na areia
húmida brinca a saltitar de contente
Neptuno
deixou a ali na sua última viagem
Quase
ninguém a vê, por entre as vagas, fugidia
Tão feliz
na água parece um peixinho sorridente
A minha
menina do mar sereia da doce poesia
...
musa
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