sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

VENEZA

VENEZA
A cada cais um abraço de Veneza
Gôndolas o sangue vivo vermelho
O sombreado do casario a beleza
Que o céu das águas faz espelho

No rio entrincheirado a cada ponte
A máscara cai nas águas mansas
Da travessia vidrada do horizonte
Muranos entrelaçados como tranças

Brilha uma luz crepuscular enrubescida
Na languidez folheada a ouro cor
A palidez de uma cidade humedecida

Suspensa luminosidade doce entardecer
Em Veneza corre o sangue do amor
Um rio de incerteza e de prazer
...

musa

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