VENEZA
A
cada cais um abraço de Veneza
Gôndolas
o sangue vivo vermelho
O
sombreado do casario a beleza
Que
o céu das águas faz espelho
No
rio entrincheirado a cada ponte
A
máscara cai nas águas mansas
Da
travessia vidrada do horizonte
Muranos
entrelaçados como tranças
Brilha
uma luz crepuscular enrubescida
Na
languidez folheada a ouro cor
A
palidez de uma cidade humedecida
Suspensa
luminosidade doce entardecer
Em
Veneza corre o sangue do amor
Um
rio de incerteza e de prazer
...
musa
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