domingo, 25 de janeiro de 2015

VAGAS DE MAR

VAGAS DE MAR
Nas dunas inventadas abraços do vento
Há afagos de vagas soltas noite adentro
O areal desarruma se em esculturas de descontentamento


Lambe o a frialdade das ondas de sal e espuma
Goza o na areia molhada e fria da neblina diurna
Chama marítima que ateia sombria cada vaga uma a uma


A crina revoltada de um dragão ameaçador
Na onda agitada de olhar fogo azulado
Como se o vento rebelde fosse o condor
Que ameaça o mar em voo picado


São gigantes aves de asas arrasadoras
Tombam fulgurantes dançarinas
Em praias nuas como solitárias senhoras
Que rondam a noite dobrando as esquinas
...
musa



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