PASSADO
DESPERTO
A
luz tísica bruxuleando na lamparina das lágrimas frias
Tombando
a cerca do pasto dos sonhos
O
prado verde de árvores despidas esguias
Espectros
de formas lívidas sombrias
Ensombram
de silêncios medonhos
De
folhas ausentes vazias
Um
passado por sentir
Junto
ao tanque de alma lavada
Cheguei
de onde pude partir
De
um céu azul coberto
Resta
quase nada
A
ser descoberto
Se
o permitir
As
memórias enxutas suspiradas
No
profundo segredo tão perto
São
árvores de folhas arrancadas
Lembranças
por consentir
De
um passado secreto
Vivo
desperto
Por
existir
...
musa
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