segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ROSA DO TEMPO

Entre as lembranças
No vale das memórias
Resta o tempo
Numa mala fechada
Em palavras esperanças
Algumas histórias
O sentimento
E a alma amargurada
Rosa não desabrochada
De folhas pétalas a murchar
Ainda em botão por desflorar
Na solidão de cartas por ler
Pensamentos inventados pelo ser
Como um retrato do tempo desvanecido
Numa tela emoldurando o seu sentido
A densidade intemporal do sentir
Perpetuada num livro por abrir
musa

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