http://rzorpa-aflordapele.blogspot.pt/2013/02/sem-licenca-iii_1.html
Não sei desse cheiro dos cafezais
Não sei desse cheiro dos cafezais
Mantos verdes enluarados
O orvalho da pele humedecida
No tacto dos dedos aromas carnais
Entre olhares enfeitiçados
E a lua consentida
Por um poema teu
Um café na lua ou eu
E toda a nossa vida
Brilha nos olhos o café ardente
Esperam por nós rubras bagas
Na pele suada e quente
As minhas mãos guardas
Que meu olhar consente
Nas tuas mãos afagas
Olhar confidente
Há motivos desenhados
Olhar confidente
Há motivos desenhados
Arabescos com café
Traços embainhados
Como quem pinta com o pé
E desenha a sedução
Na pele nua do teu ser
Que cheira a excitação
Depois de uma noite de prazer
Por um poema teu
Todo meu eu e todo teu ser
Um café na lua ou eu
E toda a nossa vida por contar
E toda a nossa vida por sonhar
E há cestos levando sonhos à lua
E mãos que colhem doces sentidos
E aromas da tua pele nua
Nos lábios e na boca travos perdidos
Sabor e gosto a tua pele crua
No fundo da chávena desejos tidos
RZorpa Ruimonti
Há um aroma a café quente
Que minha pele, na tua, inventa...
Não sei o nome, mas sei da lua
A pele que minha, a tua tenta...
É um fragor, uma unção, de sabor a menta... e sedução
…
musa
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