Há no escuro transparecer
Há um hall de sentidos
Há um sombrio entardecer
De instantes adormecidos
No mármore frio
Entrada de sonhos
Chegar tardio
Que sempre acontece
Depois de adormecer
E num hall de sonhos me perder
Como quem desaparece
Num eterno despertar
Podendo deixar acontecer
Entrarem sonhos no sentir
Adormecida
Sombra a fluir
Desço a escadaria
Entro numa outra vida
Sobre a laje fria
Repouso os sonhos que sonhei
E o sono faz-me companhia
Está por lá porta fechada
No hall da entrada
Onde me deixei
Pedra pesada
De faces lapidada
Subtil inscrição
Morada eterna
Tumba de solidão
Repousa o ser
O corpo e a alma sem idade
A vida sem querer
Há uma porta aberta
Um abrigo de eternidade
Há uma porta secreta
Para a casa da saudade
Que emoção desperta
Sobre a pedra fria
Lágrimas e poesia
…
musa
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