Disseram-me
que vinhas e eu recebi-te no encantamento interior dos meus lábios cerrados,
mordisquei lembranças saboreadas no palato dos segredos, eu que ainda nunca te
tinha partilhado no sal das lágrimas esgrimidas pela saudade, voltejei como
borboleta surpreendida pelo calor da luz em áurea colorida de castelos de cores
fundidas no tecido alvo acinzentado da transparência salpicada de um jardim ao
sol da minha pele esfriada pela excitação da tua vinda, ainda que misteriosa
sensação arrebatando a fúria de todas as ilusões, vinhas no encalço de
esperanto e medo cobrindo sentidos alvorecidos no acordar de todos os sonhos em
cada pétala das flores desabrochadas na cobertura de todos os sentimentos repartidos
em corpo e alma, e dos pensamentos ficava a neblina matizada de odores
perfumados olhos que se encantavam com a pele que despia todos os meus desejos
feitos de sol e poesia...
...
musa
Uma gota
de vida em poético sentir... palavras que a poesia eterniza num instante que a
faz surgir...
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