Inebria-me teu corpo nu
Odor desprendido num sopro de brisa
A minha mão que desliza
No sentir dolente e cru
Cheiras a violetas mulher
Doce jardim que és tu
Na maciez imprecisa
Da imaculada tua tez
Elevam-se odores perfumados
Em teus calores suados
No meu olhar cortês
Olhando-te por inteiro
Toda corpo de rio
De margens plenas de frescura
Meu privado ribeiro
Onde mato a secura
E todo meu cio
Loucura
Cheiras a violetas mulher
Prado feitiço ternura
No fresco recanto do teu peito
Onde esse odor perdura
Suave devaneio do leito
No limiar do desejo
A insinuar o beijo
Imperfeito
Cheiras a violetas mulher
Quando o meu olhar em ti deito
Excitação atordoada
Odor em mistura de vontade
Nessa sedução exalada
Frio que assim despertas
Perfume sensualidade
Tórrida infinidade
Desse cheiro a violetas
Que te cobre toda a pele
Num jardim proibido
De cio resgatado
Nudez sentido
Possuído
Amado
Cheiras a violetas mulher
Estás toda em mim
Pudesse eu somente escolher
Violetas no meu jardim…
…
musa
1 comentário:
Que encanto de Poesia..linda, doce... retrata muito bem a delicadeza da mulher.
Um grande abraço
Nina
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