Na dureza onde submersa
A alma magnânima se aninha
Rio de beleza atravessa
O mármore frio que caminha
Por entre as lajes decepadas
O corte sombrio humedecido
Na jazida as dores esmeriladas
Adoçam breve o seu sentido
Anima esculpida a jorros de água transparente
Pedra a pedra se soltando pelo pensar absoluto
O mármore frio dos poros que abre e sente
Dura e lisa nas fissuras nos rasgos nas feridas
Latejante sentir desse pensamento devoluto
Alma de pedra em pedras doidas e sentidas
…
musa
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