Para
ti...
Não
sei que palavras
Partilhar
por ti
Como
aves soltas
Dos
meus sentidos
De
tudo o que senti
As
tuas em mim envoltas
Da
vida que me trazes
Em
tesouros perdidos
Como
um fundo de mar
Tudo
o que em mim fazes
Risos
murmúrios cantos
Choros
preces prantos
E
a tua voz para me acalmar
E
o teu ser a me sossegar
...
voltas à janela dos nossos dias
onde
irás sempre te surpreender
cruzando
olhar terra e mar
e
as palavras húmidas e frias
do
tempo que deixaste acontecer
do
silêncio dos dias a repousar
entre
a distância e o querer
entre
nós ficar...
Sossega-me
e diz-me que vai voltar
Onde
todos os lugares que não conheço
todas
as alegrias que mereço
nos
teus lábios poder beijar
o
beijo ausente que não esqueço
entre
o ser e o soluçar
entre
o ter e o alcançar
entre
viver e o sonhar
e
dizes tu que vais voltar
em
dias de bruma
doce
solidão
vagas
de espuma
nesse
mar de paixão
de
ondas a balançar
salgada
poesia
dócil
olhar
praia
sem fim
vais
voltar
um
dia
para
mim
...
musa
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