domingo, 4 de dezembro de 2011

BALSA DA VIDA


Ainda nos meus sentidos rodopio
Nessa balsa da vida à deriva
Com os pescadores mortos de frio
E o medo no corpo feito ferida

Pescadores protegidos
Do mar furioso resgatados
Por mais de três dias perdidos
Em terra já eram chorados

No colo bravo das ondas
Embalo da balsa perdida
Mar que tantas vidas mondas
Sem adeus nem despedida

Seria Neptuno adormecido
Deus que estendia proteção
Na alma um milagre era pedido
A rogo de preces e oração

Por destino ou milagre se salvaram
Homens marinheiros pescadores
Penosa “balsa” todos dançaram
Sentindo na pele medo e dores
musa

1 comentário:

Anónimo disse...

Passando para espairecer a alma...
Lindo!
(: Beijo