Pudera
ter a essência
De
tudo o que iluminas
Táctil
transparência
Que
perscrutas fulminas
Olhos
sedentos de pele de prata
Exalando
sorrisos com vontade
Que
fere e mata de ansiedade
Na
transparência do teu sossego
As
palavras com gumes luzidios
A
afiar as gargantas do tempo
Escondendo
o medo
E
todos os vazios
Sentimento
Ter
todas as palavras iluminadas
Na
água do deserto em que flutuas
Ramificadas
as tuas mãos sagradas
À
luz imaculadas de mil luas
Pálidas
noites em sol do teu olhar
Grávidas
flores a desabrochar
De
essências feitas poemas
Pálpebras
cansadas
Pétalas
de açucenas
Brancas
imaculadas
Em
fome opulenta
Essência
sedenta
De
todo teu sentir
Dado
em verso
Feito
universo
A
florir
…
musa
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