Avó é de ti que eu me lembro
Mãe três vezes na minha vida
Nasci nas tuas mãos em Dezembro
Pelo teu imenso amor aquecida
Faria frio e o teu olhar humedecido
Rio de lágrimas correndo de alegria
Primeira bisneta desse amor sentido
Nas mãos aparada de intensa euforia
Parteira da minha vida mãe presente
O cordão umbilical por ti cortado
De amor e ternura mãe consente
Separação de águas choro rasgado
Aconchegada em teu colo doce beijo
É como se o sentisse mesmo agora
Fui fruto consentimento e desejo
Que só morte me aparta e demora
Dos teus braços do teu doce olhar
Do teu carinho e ternura desmedidos
Avó que tanto viveu para me amar
E hoje e sempre está nos meus sentidos
Teu nome meu encanto avó Maria
Tem tanto sentimento doce saudade
E rima com meus versos na poesia
Trazendo à minha vida claridade
Serás sempre luz do meu viver
És a alma do meu sentir pensamento
Lembro-te em nostalgia e por querer
Manter-te sempre viva nesse lamento
…
musa
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