SE FRIA A MADRUGADA ABRIR EM FLOR
Bem cedo desabrocham as luas da manhã
Que luz incendiada de orvalho belo florido
Amanhece em pérolas de sangue vertido
Sobre o gelo fogo da terra crua e malsã
A formar ribeiros dos regatos ainda em flor
Borbulha a água como beijos de inocência
Por entre a relva fria em terna florescência
Suspira a natureza dócil húmido esplendor
Se fria a madrugada luminosa ténue em botão
Rendida aos beijos da alvorada soalheira
Ainda que gelada pela invernia da estação
Das neves adormecidas em gelo descanso
Desperta em luxúria campesina a vida inteira
Para florescer num olhar azul doce e manso
…
musa
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