DE UM SILÊNCIO INAUDITO
Se os olhos fechados neste silêncio triste
Numa sombra ausência talhada num grito
Mãos que a luz em transparência insiste
Agarrar a lembrança do instinto inaudito
Que emerge saudade em fonte no peito
Da alma em lágrimas no rosto teu olhar
A dor tão secreta de um amor imperfeito
Que silêncio algum aí lhe possa calar
Onde nenhum grito morda de raiva intimidade
A dilacerar a pele tristeza sem nome
E jamais o amor lhe seja cumplicidade
Que o corpo perfeito adormeça em descanso
De um silêncio inaudito saciando a fome
De um beijo bonito em delicado remanso
…
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário