DE TANTO ESPERAR
São frios os dias que amanhecem
Entre gélidas paredes velhas e sombrias
Entre a pele da alma e as mãos vazias
Onde todas as tristezas acontecem
Escondidas lágrimas de um passado
Entre muros talvez incertos perdidos
Do tempo que encerra débeis sentidos
No olhar envelhecido de gelo quebrado
Para que haja a derradeira vontade de partir
De tanto esperar que os sonhos aconteçam
E se rompam teias do miserável sentir
E as esperanças carregadas na mala coragem
Como rosas cardos espinhos floresçam
De tanto esperar o começo dessa viagem
…
musa
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