AMARGO SENTIR
Sossega minha alma já basta de sofrer
Não mais insistas no pranto cheio amargurado
Porque é feio e triste esse rosto desfigurado
De olhos amargos que não querem ver
Desolados e cinzentos perdem do azul a cor
E são como o mar tempestivo e zangado
Porque lhe falta a metade desse amor
Que o tráz assim choroso e desanimado
E a doer o peito de angústia infinita e ardente
O sentimento que lhe esvazia a alma de saudade
O desgosto da vida circunscrita clama e consente
Adentro do corpo um turbilhão de dúvidas e incertezas
E o sangue corrói mais do que bate a infelicidade
No coração sentido de tantas e amargas asperezas
...
musa
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