POEMA DE QUASE AMOR
Que ele sinta o quanto de amor lhe tenho
E quanto em lágrimas o venho lembrando
E quanto em cada dia ignoro e desdenho
O sentir esquecido em que vou enredando
As horas que tristes sombrias de amargura
Amada e sofrida de um pranto prisioneiro
No peito em profundidade a húmida loucura
Estremece o sentido de um desespero inteiro
Que olhar algum em verso possa poder dizer
Que lavada a alma pacífica do coração amado
E não mais sente essa vontade louca de morrer
Porque a vida em impossível e angustiante paixão
Esse quase amor feito poema de sentir declamado
É tantas vezes invocado em humilde e doce oração
…
musa
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