PÁLIDA NOITE
Eu sou a cal do corpo pálida e fria
Quando a negra noite pinta o olhar
E tinge de escuridão e agonia
A treva energúmena a ofegar
E queima as veias de sangue e sentimento
E suga a alma em descrença
E rasga a carne em curtimento
Sem que o dia lhe pertença
E a noite mais profunda vem dos mortos
Da luz cega infinda ante os mortais
Daqueles que vivem sem serem corpos
Rastejam murmuram a loucura
São féretros de silêncio transcendentais
Em fogo noctívago que tortura
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário