domingo, 31 de julho de 2016

MEDO

MEDO

Sândalos sentidos
Secretas sensações
Sensíveis saberes

O teu medo sentir
Labirintos de silêncios
Lugar nenhum para onde fugir
Ninguém onde as palavras perdem o sentido
Na roda forca dos pareceres
A corda tomba o verbo perdido
Quase a partir

Tripartido despedaçado o verso
O corpo a alma o espirito despojado
Como se restasse um único poema no universo
Um rascunho rasgado
Sem tempo de existir
E a tua inspiração amedrontada
Cheia de amor por cumprir
Fosse adentro de mim
A porta fechada
Nunca por abrir
Sempre a ferir
A estrofe apunhalada
Até ao fim
Da vida
...
musa

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