MEDO
Sândalos sentidos
Secretas sensações
Sensíveis saberes
O teu medo sentir
Labirintos de silêncios
Lugar nenhum para onde fugir
Ninguém onde as palavras perdem o sentido
Na roda forca dos pareceres
A corda tomba o verbo perdido
Quase a partir
Tripartido despedaçado o verso
O corpo a alma o espirito despojado
Como se restasse um único poema no universo
Um rascunho rasgado
Sem tempo de existir
E a tua inspiração amedrontada
Cheia de amor por cumprir
Fosse adentro de mim
A porta fechada
Nunca por abrir
Sempre a ferir
A estrofe apunhalada
Até ao fim
Da vida
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário