SONETO DA INFELICIDADE
Esta dor basilar enchendo o peito
Tristemente sentir adoçando olhar
Profundo estranho quase imperfeito
Cântico lágrimas de silêncio a entoar
Rasgando alma de amor infelicidade
Estremecem as veias desassossego
Latejando em desilusão e saudade
Em confuso instinto e dócil medo
Ofereço o ombro ao beijo sensual
Da tua boca ao meu pescoço quente
A esse teu desejo insano e carnal
Impassível ânsia que vive tua ausência
Triste aceita como quem saudosa consente
A vida essa paixão de infeliz essência
…
musa
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