TEMPO DE AMAR... ao namoramento da alma
Não tenho um verso
A lembrar da antiguidade
Do teu sentir amadurecido
A florescer com a idade
No cais de um tempo disperso perdido
Imerso nos umbrais da lembrança
Em envelhecida saudade
Um abraço sentido
A iluminar os portais de esperança
Abertos para a eternidade
Deste amor que me ensinas por silêncio infinito
Afeiçoo-me à memória das palavras por sentir
Este jogo de espelhos em delito
A gloria dos gestos teus demorados
Os beijos tímidos a sorrir
Os olhos de desejo provocados
Quase um sem saber o que fazer
Em cumplicidade e querer
A deslumbrar o tempo
Por caminhos de prazer
Onde há pássaros estranhos em trilhos de melodia
E a distancia da alma a endoidecer
A noite enternecendo brilhos de imensidão
Tímido olhar em sedução
Em verbal sintonia
Sei de cor os verbos dos sentimentos
Trilhando sorrisos de fantasia
A esvoaçar os pensamentos
Lembrando a conjugação de amor e poesia
Em todos os tempos
...
musa
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