segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

MAR FATALIDADE

MAR FATALIDADE

Cerco me de mar acinzentado
Rugindo fúria nevoenta claridade
Há as pedras e a maresia lado a lado
Que da ocidental praia se fez saudade

Refúgio me na cadência das vagas barulhentas
Há folhos ondeados de tubos espirais enroladas
Trazem areias mesclas de cores castanhas amarelas cinzentas
Deixam no areal bolhas de espuma rebentadas

Que mar cinzento fere os meus olhos enfurecidos
Falta lhe a luz do sol amaciando a alma
Que sal e lágrimas temperam de lembranças os sentidos

Rugem as vagas de tão doce o silêncio humidade
Salgando de nostalgia a tarde calma
Esse mar cinzento triste sina fatalidade
...

musa

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