quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

DOCES NOITES

Doces são as noites de sonolência
Enredada nos sonhos de ébano frio
Na palidez da tímida transparência
Perde-se o tempo arredio
Curvam-se as horas em pastoreio
Por planícies de escuridão
Na doçura lenta do vazio
Há o sono que não veio
A meio da noite a solidão
Temível loucura do sentir
De mim transparece
A sombra e o ser
Sem fim desfalece
O corpo a pedir
Adormecer
...

musa

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