Doces
são as noites de sonolência
Enredada
nos sonhos de ébano frio
Na
palidez da tímida transparência
Perde-se
o tempo arredio
Curvam-se
as horas em pastoreio
Por
planícies de escuridão
Na
doçura lenta do vazio
Há
o sono que não veio
A
meio da noite a solidão
Temível
loucura do sentir
De
mim transparece
A
sombra e o ser
Sem
fim desfalece
O
corpo a pedir
Adormecer
...
musa
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