QUERER
DE AMAR E TANTO NÃO TER
E
o tempo chega de palavras anuentes
De
um verso vendido a um forrasteiro
De
olhares perdidos no meio de gentes
Que
acabam sozinhas no mundo inteiro
Desse
amor gratificado que vende ilusão
Um
punhado de gente que se perde tanto
Quando
é sentir roubado em doce pranto
Pelas
ruas onde se arrasta meiga a solidão
Amar
e tanto não ter somente por querer
Que
angustia afere intima docilidade emoção
Abraço
que apertado de vida não quer morrer
Querer
de amar e tanto não ter e tudo desejar
A
vida essa senhora que amante consome desilusão
Tantos
braços apertados num só profundo doce olhar
...
musa
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