Tens
em ti toda a desistência de ser
Rostos
invadindo íntimos sentidos
Uma
força luminosa a transparecer
Traços
vivos esquecidos
De
alguém que passou por ti
E
não quis ficar
Tens
em ti o que nunca senti
Nada
além do grito secreto do olhar
Nas
sombras que pairam desmaiadas
A
luz pranto em relevo descida
Dois
círios a cintilar
A
mágoa imerecida
As
cores da alma íris prateadas
Em
húmido brilho ao chorar
Fogo
aceso por apagar
Solitude
soberba solidão
Sombreada
tela por pintar
Luminosa
intima negação
Do
tanto que reflecte espiritualidade
O
rosto vivo dos sentidos
Na
beleza essência da idade
Traços
indeléveis da incompreensão
Desbotados
quase perdidos
No
rasto lento da maturidade
O
tempo parece querer dizer
Perde
se a claridade
Do
sentir e do ser
Luz
viva saudade
...
musa
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