Eremita
do silêncio da casa
Guardadora
de gatos
Rompe
a escuridão
Em
passos de luz
Sobre
o chão encerado
Brilha
a sombra acesa brasa
Imprime
os passos dos sapatos
Com
marcas firmes de solidão
Que
o tempo a pó reduz
Toda
a casa silenciada
Respira
a mansidão dos afectos
Quieta
estranha assim fechada
Vive
a alma dos silêncios secretos
Espero
a última dança dos raios de sol despertos
No
rasto de poeira bailando o escuro da sala
Em
silente segredo os mistérios da Cabala
O
refúgio da poesia é sempre o ultimo reduto da alma migratória
O
silêncio a casa e o gato vagueiam a vida
Talvez
se conte por aí sempre a mesma história
Há
de haver um tempo que a saudade seja proibida
...
musa
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