Não mais
Poesia num mundo onde decapitam pensamentos livres ...
De longínquo deserto
Paira
medo negra silhueta
Escondido
secreto
O rasto
infame da borboleta
E o
brilho sangue da faça afiada
Que
lágrimas dor desperta
A sombra
negra amordaçada
Despedaça
a vida
Na areia
deserta
Escondida
O negro
cárcere do tempo
Impera
leis do silêncio mal
Alento de
luz perdida
Esvoaça a
borboleta ao vento
No escuro
deserto sepulcral
Derrama o
sangue sentimento
Num golpe
diabólico animal
Negra lei
da insanidade
Ergue
vitorioso punhal
Em
desumanidade
São
avermelhados os desertos
Negros de
sonhos desfeitos
Caminhos
estranhos incertos
Em
advires profanos imperfeitos
Gozam
mentes em fanático sentir
Em
adormecidos defeitos
Corre
lhes infame sangue
Desmedido
afluir
Ódio a
consentir
Fanatismo
nos peitos
Exangue
...
musa
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