De
transpor o tempo e viajar
Nas asas
das tuas mãos em mim
Sem
delongas sem demora
Para além
de todas as fronteiras
O teu
jeito lento de penetrar
Bosques
caminhos clareiras
Sem
começo sem fim
Um todo
por desbravar
Terra
prometida
O sentir
e a vida
Vivido
assim
Puro
prazer
A alma da
pele assim oferecida
Em mil
pedaços lembrados
Os
sentidos aos bocados
Em louca
evasão
Terna
sedução
Resgate
endoidecer
Do sentir
e do ser
Fecho os
olhos e resgato-te a sombra do sentir
Demoro-me
no instante de lembrar-te
Há mil
pedacos de ti em sentidos
Os poros
da pele contraídos
Nessa
vontade de te invadir
De
carícias e gemidos
Somente
pedir-te
Vem
Para onde
há esperas na pele das palavras
Membranas
ténues hesitações
Quimeras
olhares perdidos
Nos
sulcos nas lavras
Dos
sentidos e das ilusões
Instantes
comprometidos
De meras
desilusões
E depois e
ainda
As
promessas sem tempo algum
Esta dúvida
que nunca finda
Pairando
receios e contrariedades
O sentido
quase nenhum
De
desalentos e veleidades
Omisso
sentir ou doce iludir
Em
mentiras ou verdades
Aceitar
ou desistir...
...
musa
1 comentário:
Desistir, nunca.
A.F.
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