segunda-feira, 22 de setembro de 2014

DESTINO

DESTINO

rasga as palavras deixa-as pelo chão
traz pétalas caídas sobre a terra fria
as palavras rasgadas a cair da mão
da flor desfolhada e sombria

não esperes que ela seja morta
seque murche assim desolada
tombada junto ao umbral da porta
aberta para ser de luz fechada

e ao fundo do túnel tanta claridade
aromas de flores apodrecidas
odores de velas a arder
a lúgrebe saudade
lágrimas perdidas
a escorrer
...

musa

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