ABRAÇO
OUTONAL
Chegas
Outono
Aos
braços virgens
Na
cumplicidade ventania
Ergues
bem alto teu trono
Real
nudez
Despes as
folhas da fantasia
Alaranjados
amarelecidos ocres
Nuances
outonais de timidez
Envelhecidos
sentidos
Doce
palidez
Do abraço
o vento enfurecido
Deixando
nuas as árvores verdes
Tomba
pelo chão o seu vestido
Outrora
da cor das sebes
Em remate
corrido
A campina
solta florida
O verde
pasto do prado
O gado
enche a de vida
O tempo
faz lhe o agrado
A chuva
torna a bucólica viçosa
A erva
cresce tapete frescura
Junto ao
regato um botão de rosa
De Outono
perfuma a de ternura
O quadro
pintado uma aguarela
Em
outonais tons campestres
Como se o
tempo abrisse janela
A aromas
melancólicos silvestres
...
musa
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