Lírica aldeia parto de Dezembro
Névoa flor bucólica paisagem
Agreste chão de que me lembro
A lã o linho a vida em tecelagem
Montanhesa pele de esperanto
Rugosas mãos mel vivacidade
Doce aldeia recôndito encanto
Aspereza vingando fel lealdade
Inverno humedecendo olhar
Terra de gélido frio brumal
Medo nos ossos a trespassar
Em parto doloroso e carnal
Os dias pincelados
nevoentos
Em vagos latidos da solidão
Por áridos trilhos pardacentos
No fio da navalha da ilusão
Renascida natal prenhe loucura
Presa memória ribeiro a correr
Dor do parto que ainda perdura
Em cada poema que faço nascer
…
musa
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