A
noite turva de raios ensandecidos
Vidrado
olhar escuridão resplandecia
Gritos
abafados aos ouvidos
Na
clara curva se ouvia
Arrastados
trovões em céu riscado
Luzeiro
aceso manchando a noite
A
trovoada coro zangado
O
deus chicoteia silêncio açoite
Brilhos
resplandecentes lágrimas esgrimidas
Grito
estridente pingo de palavras
Gotas
grosseria chuvosa madrugada
A
noite rompida dia ventosa e abafada
Desmorona-se
a manhã chuvosa
Malsã
chorosa rindo ainda
A
trovoada que nunca mais finda
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário