Não
sei porque me chamas
porque
tanto me declamas
onde
eu me sinto mar
e
de sonhos de uma poetisa
no
embalo das ondas a naufragar
um
único desejo se concretiza
de
uma réstia de luz a esperança flutua
onde
os sentidos pairam de sonhos
fazendo
a noite iluminada de estrelas
na
curva de faces misteriosas da lua
iluminando
as vagas como caravelas
pedes
ao mar que eu seja tua
réstia
de vagas em maré vazia
balançam
ondas contra as pedras
manchadas
de sal e dor
de
tantos poetas e tanta poesia
tantos
e todos que já cantaram o amor
o
mar doce inspiração
doce
mar maresia
cálida
fragrância odor
vagas
sublime agitação
e
a noite tão quieta
dentro
de mim desperta
um
mar de sentidos
um
soluçar de emoções
um
balbuciar de gemidos
inebriante
canto da sereia
que
dentro de mim ateia
fogo
e consumições
dentro
de mim incendeia
mar
alterado paixões
noite
de ilusões
que
a escuridão
encandeia
...
musa
Praia da Granja, 00h15
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