PENAS DA ALMA PARA A MÃO - papiro editora TEU CANCRO MEU - papiro editora RUSSA A BURRINHA TECEDEIRA - papiro editora À FLOR DA PELE DOS SENTIDOS DA ALMA - pastelaria studios editora
sábado, 13 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Ser de Sagitário
sábado, 22 de novembro de 2008
INSATISFEITA
Uma leitura de PAPYRUS DE DOR E DE PAIXÃO
sábado, 15 de novembro de 2008
Aparição Sagitariana
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Carta do gato MIKI para a MUSA
domingo, 9 de novembro de 2008
Do meu silêncio vou morrer tu & eu
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Nós das Raízes
Há um tempo cravado na memória
Que tem a ferros os nós das raízes
É feito de falas de dizeres de história
Tem tonalidades nuances matizes
Ergue-se do chão em forma de terra
Ergue-se à solidão do vale cercado pela serra
Ergue-se de sonho esperança fortuna
Tem o corpo feito do dia e a alma prenhe pela noite soturna
Há um tempo de verdes prados hortas e cercanias
Aldeias de ruas escuras molhadas sombrias
Searas malhadas cheias de gente
No pino do calor ingrato e indiferente
No inferno dos Verões o milho e os feijões pedindo água
Mais o tempo do Inverno gélido a ferros castigado pela mágoa
Há um tempo pendendo no tronco desse tempo feito escravo
Tem as mãos libertas de nós soltos desatados
Há um tempo morrendo no tempo sem apelo nem agravo
À solta de manhãs despertas para dias consagrados
Na penúmbra de memórias guardando em sonho ilusão
Curvado à sua glória pelo peso da emoção
Há um tempo que clama a meiguice do passado
É chão de palavra é chama de sentidos
Terra de vento lavrada pela mão do arado
Feita força da vitória dos vencidos
Daqueles que cometeram a graça do pecado
Há um tempo de nós
Que me prende às raizes desta terra sem nome ausente
Que faz gritar a minha voz
Que me conta de tudo o que tu me dizes sem querer
Num bailado de melancolia sorridente
Que mata de palavras felizes toda a fome de viver
Apanha-me no caminho ainda trémula de andar dormente
Que tráz pela mão o absurdo de aí tanto querer morrer
Há um tempo de tudo de nós de todos de troncos de raízes
Caminhar dolente afiado cortante e agudo
Tempo de vidas de toda a gente feliz e infelizes
Indiferente
A tudo
A propósito de NÓS DAS RAÍZES
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Carta aberta ao ...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Olhar Céu Mar
Se pudesse mostrar-te agora
Nestes céus o meu olhar o céu e o mar
O maravilhoso infinito eterno dessa hora
Ainda alto o sol a brilhar
As águas a quererem tê-lo só para elas
Um leito sereno azul sem mácula de brisa
Imortalizado nas mais belas aquarelas
Prenhe minha visão que por aí desliza
O ar soprando sem lhe levantar os véus
Apenas meus olhos que o agitam de tanta excitação
E desse jeito te mostro o meu viver a minha razão
As voltas de encantos na brisa de sonhos oferecidos
Levando de mim no vento
Prantos há tanto tempo acontecidos
Por esse sentimento
E agora quem és tu que do seio do tempo
Me vens alimentar
De promessas de vida
Em que eu possa acreditar
Sentida
No crepusculo prateado te espelhas de alma como um sol doirado
Possa eu ser assim
Um ser nas tuas mãos um astro aprisionado
Quente cálido brilhante sem fim
Nesse ocaso
De luz
Afogueado
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Érato
Meu espirito disperso entre tuas dores felinas
Volto dessas palavras para num verso te dizer como me encantas como me animas
Deixei lagos riachos bosques florestas prados e montanhas
Fugi ao deus das árvores e da loucura
Na minha mão a imortalidade que tu já não me estranhas
Pois vês em mim toda a luxuria e formosura
Dessas noivas veladas botões de rosa encantadas
Num gracioso movimento de dança esvoaçando coroadas
E dessas nove noites consecutivas no teu leito escarpado
Nascemos nós as nove musas desse amor de Zeus e Mnemósine partilhado
Para te contar desejo do passado do presente e do futuro
No deleite que antevejo tão instável e inseguro
A de bela voz a proclamadora a amável a doadora de prazeres
A poetisa a de muitos hinos a que faz brotar flores a rodopiante a celestial
Se nos meus abraços não morreres
Quem sou eu
A amante sacerdotisa divinal
Que no pranto da natureza de palavras te dou o que não é mais meu
O que num verso erótico te inspira o irreal
Poema de Orpheu
domingo, 26 de outubro de 2008
Mar de Abandono ao Anoitecer
Porque deixaste a porta aberta
Ficou a tua porta aberta
Do tempo que te trouxe até mim
A tua existência secreta
Sem começo nem fim
Nesta casa deserta
Fui eu que quebrei o sonho caíndo de medo no chão
Dei-te todo o meu ser em cacos partido
Na impaciência do segredo de te ter no coração
Tão insistentemente sentido
Ficou em mim a planura da tua mão
Num tacto desejo à flor da pele
Nos lábios loucura teu gosto a paixão
Entre o amargo da dor e o beijo doce mel
Que em ventos brisas destas palavras perde sua razão
Fui eu que te abandonei
Por sentimentos secretos sem morada certa
De amor impuro me apaixonei
Deixando-te a porta aberta
Ficou-me a tua presença ausente
Rebelde lembrança que vou guardar
Nunca me foste indiferente
No tempo louco que vou te amar
sábado, 25 de outubro de 2008
Sei que voltaste...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Perto desta Musa sou assim parecida... mas outra alma tenho....outra vida....
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Flor de Beijo... para alguém 13/10/08
domingo, 12 de outubro de 2008
Lumiar
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
PUNÇÂO LOMBAR - 07 de Outubro 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
Rascunho de dor...
terça-feira, 30 de setembro de 2008
http://www.youtube.com/watch?v=EImwjnOaNyU
Corpos de Vento
SANGRAMENTO
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A LOBA
Ao Lobo Misterioso
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
100 MENSAGENS
Homem dos Sentidos
Há um homem que me acorda dos sentidos
Desperta em mim mansas longas madrugadas
Há um homem que me conta os sonhos vividos
Lança à terra rosas vivas brancas desabrochadas
Cresce em mim vontade de me multiplicar
Num louco frenesim de amor e de desejo
Cresce em mim paixão da vida a palpitar
Fico atormentada o dia que não o vejo
Meu corpo rebento verde que sai da terra fria
Neste chão húmido de calor onde eu me deito
Sou só a rosa branca numa jarra de vidro vazia
À procura de calmo descanso sobre o seu peito
Todo ele é ternura onde eu repouso sentida
Leito tìmido que me aconchega em demasia
Seus braços raízes que me prendem à vida
Na terra das horas doces da noite e do dia
Há um homem que me acorda dos sentidos
Traz preso na sua mão meu triste pensar
Guarda dentro de si sentimentos perdidos
Nos meus olhos lágrimas que ele irá chorar