Se pudesse mostrar-te agora
Nestes céus o meu olhar o céu e o mar
O maravilhoso infinito eterno dessa hora
Ainda alto o sol a brilhar
As águas a quererem tê-lo só para elas
Um leito sereno azul sem mácula de brisa
Imortalizado nas mais belas aquarelas
Prenhe minha visão que por aí desliza
O ar soprando sem lhe levantar os véus
Apenas meus olhos que o agitam de tanta excitação
E desse jeito te mostro o meu viver a minha razão
As voltas de encantos na brisa de sonhos oferecidos
Levando de mim no vento
Prantos há tanto tempo acontecidos
Por esse sentimento
E agora quem és tu que do seio do tempo
Me vens alimentar
De promessas de vida
Em que eu possa acreditar
Sentida
No crepusculo prateado te espelhas de alma como um sol doirado
Possa eu ser assim
Um ser nas tuas mãos um astro aprisionado
Quente cálido brilhante sem fim
Nesse ocaso
De luz
Afogueado
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