domingo, 5 de outubro de 2008

Rascunho de dor...

Mas eis que alguém misterioso chegou à minha vida... e me incentivou a continuar... a sobreviver das perdas e dos ganhos...me disse que do fundo de toda a tristeza eu traria rimas que de sol viriam raiar toda a poesia de saudade e esse sol nascente de purpurinas de sorrisos, deixaria em meus lábios vontade de dizer... estou viva... ainda que não queira... e vou continuar a viver dessa prosa de infinidade de imagens coloridas bailando no olhar ávido de um sonho, e da promessa de vida que me é oferecida farei regresso ao passado premente onde fui ingénua... acreditei no homem... na alma humana masculina... convidando-me a uma escrita de uma imensidade profunda e secreta... tão vasta como o firmamento de todos os encontros de nossas vidas... mesmo do vazio daqueles que um dia transformados em estrelas me deram seu cosmos de memórias para que eu pudesse ousar revelá-las proféticamente e assim dar de mim tudo o que pertence aos outros e nessa passagem permitir-me ser pitonisa de oráculos presentes deixados sobre folhas de papel escritos com a pena de muitas gerações de lágrimas sobre todos os sentidos despertos pela imaginação... Aqueles que sem culpa nem intenção ofendi... do éter do meu desassossego repudiei como vermes sanguessugas... e que meus mais claros olhos enxergam como vitimas do saldo negativo de minha vida... a eles peço perdão e onde quer que seja que leiam estas palavras se sintam bem dentro do meu coração e no peso da minha razão como medida que equilibra a balança da amizade... musa

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