INOCENTE METÁFORA
Em longínquas histórias
Não há crianças no poema
Cheio de pedras no olhar
E orvalhos de madrugadas frias
A escorrer húmidas memórias
Cheio de pedras no olhar
E orvalhos de madrugadas frias
A escorrer húmidas memórias
Em janelas sombrias
Ausente alvorada amena
A despertar
Do silêncio adormecido
E contrafeito
E faz todo sentido
A dor a bater no peito
O comboio devagar
A atravessar a cidade
De riso esquecido
E saudade
Aos gritos a romper
Horas mansas e tardias
Em pactos de intimidade
E palavras por escrever
Entorpecidos olhares e mordomias
Da luz por acontecer
No tempo já sem as crianças
E versos sem rima ou pontuação
E na frialdade da estação
Estrofes e metáforas como lanças
A perfurar a ilusão
Ou a súbita solidão
Do inocente existir
De uma meninice na escuridão
Em becos escuros de descrente sentir
E desilusão
...
musa
Ausente alvorada amena
A despertar
Do silêncio adormecido
E contrafeito
E faz todo sentido
A dor a bater no peito
O comboio devagar
A atravessar a cidade
De riso esquecido
E saudade
Aos gritos a romper
Horas mansas e tardias
Em pactos de intimidade
E palavras por escrever
Entorpecidos olhares e mordomias
Da luz por acontecer
No tempo já sem as crianças
E versos sem rima ou pontuação
E na frialdade da estação
Estrofes e metáforas como lanças
A perfurar a ilusão
Ou a súbita solidão
Do inocente existir
De uma meninice na escuridão
Em becos escuros de descrente sentir
E desilusão
...
musa
http://lisboadeantigamente.blogspot.com/2015/08/beco-de-sao-miguel-antigo-beco-dos.html
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