segunda-feira, 3 de setembro de 2018

CICATRIZ

CICATRIZ ... são só cicatrizes ...

Não tenho memória da dor
Que o bisturi ao escapelar
Rasga em glória a pele
Frágil manto de papel
Sem o medo no olhar
Que gume algum pode transpor
Além do sofrimento
Perturbador

Não sei quanto o tempo
Que a broca perfurou
Dura-máter resistente
Alma líquida sondou
Húmida e quente
Adentro

O sangue de lágrimas a escorrer
Na ferida aberta nascente
A porta secreta da mente
De tão íntimo sofrer
Derramado

E por fora as sombras cansadas
O sono velado
Os vultos dançantes
As mãos geladas
Tão duras como diamantes
De pontos cintilantes
Adormecidos

Pontos cardeais dos cinco sentidos
Agora eternas cicatrizes
Marcas de silêncio e gemidos
Por detrás do cabelo escondidos
Pontos e raízes
Como mágico troféu
Um pedaço de céu
De invisível emoção
Uma dor por um poema
E nessa alma serena
Tatuado o coração
Do existir

É somente uma cicatriz
Fracionada
Raiz do sentir
Emocionada
...
musa

DVP em Setembro de 2009 e Fevereiro de 2013
"Setembro mês da consciencialização da HII no mundo.
O que são as derivações (válvulas) .
Uma grande dúvida dos pacientes com hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebral) é sobre o tratamento cirúrgico. Quando escolher a derivação ventriculoperitoneal (DVP) e quando escolher a derivação lomboperitoneal (DLP)?
Cada uma das opções possue riscos e benefícios que devem ser pesados na escolha do tratamento cirúrgico.
A derivação lomboperitoneal (DLP) não é um procedimento comum na neurocirurgia, e caso o neurocirurgião não tenha experiência com esse tipo de cirurgia, a DVP é a melhor opção. Em pacientes com dilatação ventricular, a DVP é a melhor opção.
Caso o paciente não apresente dilatação ventricular (ou apresente ventrículos em fenda), é mais seguro realizar uma DLP, pois puncionar um ventrículo pequeno pode ser difícil, e o risco do cateter ficar em um posicionamento não adequado existe, e com isso, podem ocorrer complicações. Pode ser utilizado a neuronavegação na colocação do cateter, porém, mesmo assim, o risco do cateter não ficar em lugar ideal, ou o ventrículo colapsar “fechando" o cateter da DVP existe.
As taxas de infecção entre as duas são similares, porém a derivação lomboperitoneal parece ter uma maior chance de reoperação (3% a mais) que a DVP. Em resumo, ambas as cirurgias são boas e eficientes para reduzir a hipertensão intracraniana. Obviamente, o tratamento clínico deve ser realizado antes (inclusive, a difícil tentativa de perda de peso) pois também apresenta bons resultados. A cirurgia fica então indicada após falha do tratamento clínico (medicações e perda de peso).
O tratamento do pseudotumor cerebral (hipertensão intracraniana idiopática) quase sempre é para toda a vida"

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