TÃO SÓ O FIM DO MUNDO
E por mais que meus olhos nada alcancem
A vastidão de ermos e outeiros em sentidos
A solidão de nos ter-mos assim esquecidos
Entre lágrimas e mágoas e sonhos dancem
Bruxas subam aos altares do sacrifício
Na pedra ritual dos mistérios antigos
E seja essa a forma a prece o vício
De talvez consumar perdões e castigos
E fiquem as marcas o testemunho vivo
Tão só o fim do mundo além das montanhas
Um tempo perpétuo nas pedras perdido
E quando lá voltares sintas o frio desassossego
No mais secreto silêncio dessas cousas estranhas
A deixar na alma um arrepio de profundo medo
…
musa
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