quarta-feira, 19 de outubro de 2016

ESTOU CANSADA

ESTOU CANSADA

Este tempo de mudança
Do frenesim ao sossego
Saindo mansamente
O corpo dolente e ledo
Num passo da ultima dança
Abraça o nada e a lembrança
A loucura e o desassossego
Tomba em desespero
Absoluta rendição
Talvez o destempero
Desta maldita solidão
E abrupta a vida adormece
Como quem um filho embala
Ou nas mãos o fio tece
Ou nos lábios o grito cala
E rendida desfalece
Quase viva quase morta
Já pouco importa
...
musa

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