Impaciência
tem nome de dezembro
E entra
pelos meus olhos adentro
De luz
brilho cor efusividade
E tem som
de festividade
E de
paciência sem idade
Tolhendo
o tempo
De
tristeza
E dor
Não gosto
deste último mês
Não
tolero tanta agitação
Não
suporto tanta insensatez
Tanta
caridade tanta alegria tanta devoção
As
emotivas lágrimas da falsa harmonia
Odeio
tanta fantasia
Era
escusado este mês existir
Ainda
assim lembro em poesia
Este
amargurado sentir
Não gosto
de dezembro porque brilha demasiado
E é tudo
supérfluo e a fingir
Se bem me
lembro, é tudo inventado
A real
alegoria dessa verdade
É que
todos os dias é Natal
Com ou
sem felicidade
E se é
neste mês comemorado
Eu por
mim não gosto, mas não faz mal
...
musa
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