Que azedo
amor
Serve
angustia fria
Tempera
de fervor
Carnal
agonia
Queima
devasso
Ardume
sem querer
Ténue
traço
Divide o
prazer
Em ódio e
alegria
Loucura e
fantasia
No dorso
do ser
Que doce
a tristeza
Das mãos
que afagam
Dos olhos
que tragam
A caricia
incerteza
Da
insatisfação
Do desejo
Da crueza
Mordido
beijo
Louca
paixão
Frieza
Sem nome
os gestos repetidos
Da
identidade da pele
A doçura
e o fel
Desses
beijos proibidos
A
rebentar diques de vontade
Nos olhos
feridos
Escorre
temperada sensualidade
Do corpo
um rio
A foz a
alma já perdida
Todos os
sentidos por um fio
Um arco
íris a poente
Colorindo
a vida
Desse
amor nascente
...
musa
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