segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

ALEPPO

Aleppo
Ruínas debaixo das estrelas
Exércitos de constelações por combater
Prostradas no chão as pedras morrem por elas
Em exuberante brilho no céu a arder
Tombadas as portas e janelas
Eco sangue derramado do betão
Jazem edifícios fantasmas a tremer
Grita um rasto de luz ardente
O punho do homem levantado
Ao céu fluorescente
O sonho demente
Oh humanidade
Bate o teu punho cerrado
Descontente
...

musa

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