PERFUMADA
Cheira a rosas a talco e a manhã orvalhada
Cheira a lume aceso a pão torrado
Cheira a cama quente a janela embaciada
Cheira a ciúme preso no olhar molhado
De lágrimas perfumada
O corpo ainda morno cheira a frescura
Da espera a noite inteira até a alvorada
Trazer num aperto do peito essa loucura
De ser perfume de mulher mal amada
Onde perfumada tristeza e ternura
A alma inteira exala nobre odor
Do pranto o amor
Cheiros de lágrimas
Sais de mágoas
Tudo perdura
Há na pele perfume de entranhada solidão
A casa inteira transpira inquietude
Perfumado corpo desilusão
A alma fere de doce solitude
Amertume não e palavra fingida
Nem odor perdido da vida
Apenas do ser e sentir solicitude
Que por vezes se finge esquecida
No perfume da vida perdida
Em odorada virtude
...
musa
Cheira a rosas a talco e a manhã orvalhada
Cheira a lume aceso a pão torrado
Cheira a cama quente a janela embaciada
Cheira a ciúme preso no olhar molhado
De lágrimas perfumada
O corpo ainda morno cheira a frescura
Da espera a noite inteira até a alvorada
Trazer num aperto do peito essa loucura
De ser perfume de mulher mal amada
Onde perfumada tristeza e ternura
A alma inteira exala nobre odor
Do pranto o amor
Cheiros de lágrimas
Sais de mágoas
Tudo perdura
Há na pele perfume de entranhada solidão
A casa inteira transpira inquietude
Perfumado corpo desilusão
A alma fere de doce solitude
Amertume não e palavra fingida
Nem odor perdido da vida
Apenas do ser e sentir solicitude
Que por vezes se finge esquecida
No perfume da vida perdida
Em odorada virtude
...
musa
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