Há
rasgos nervuras de névoas matinais
A
conspurcar a claridade da madrugada
Em
azulada nevoenta cor de madrigais
De
luz rompendo clara branca alvorada
Um
sol aberto horizonte em fogo lento
No
gume punhal brilhando ferida luzidia
Um
crepúsculo tão doirado e pardacento
Que
mais parece anoitecer o raiar do dia
Que
névoas mais frias despertam manhãs
Rasgando
iluminada hora oblíqua sideral
Em
clarão tingindo como orvalho de romãs
Tons
alaranjados de um oiro por sentir
A
luz amanhecida na madrugada matinal
Parece
já a tarde a querer se despedir
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário