sábado, 26 de abril de 2014

EMPÓRIO BUCÓLICO

EMPÓRIO BUCÓLICO

Espreitam a praça as casas esvaecidas
das cores da cal da pedra esverdeada
do granito duro que guarda as vidas
do cruzeiro altar da berroa inanimada

simbólica sentinela perdida do tempo
as casas da praça do terreiro de fogo
a fogueira acesa ilumina pensamento
na vida cumprem se as regras do jogo

Voltei a uma infância onde fui nascer
outra vez menina nos abraços da avó
a aldeia onde não tive tempo de viver

Sabes D. Chama do teu chão de raiz
onde o meu sentir poderá ser do pó
quando for desejo da vida partir feliz

musa

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